Depois de quase nove horas de julgamento, continua em andamento o júri popular de Rogênio Romeu Wendt, 55 anos, e Marilisa Batista Severino, 38. Os dois são réus de um homicídio ocorrido em Paraíso do Sul em 28 de outubro de 2012, que vitimou o agricultor Edimar Ivo Kesseler, 51 anos.
O júri, presidido pela juíza Magali Wickert de Oliveira, começou às 9h45min, no Fórum de Agudo. O júri é composto por quatro mulheres e três homens, a maioria de Agudo, sorteados no início da manhã.
A promotora Daniela Raiser trabalha na acusação dos réus. A defesa é feita pelos advogados William Costódio Lima e Wedner Costódio Lima.
O Fórum ficou lotado de pessoas que foram ao local para acompanhar o julgamento.
No dia do crime, Kesseler foi encontrado morto, com vários golpes na cabeça, ao lado de um galpão, na localidade de Vila Paraíso do Sul.
Na época, a Brigada Militar acreditava que a vítima havia sido surpreendida e agredida dentro do galpão e, depois, arrastada para fora, porque havia rastro de sangue. Segundo a denúncia do Ministério Público, Wendt e Marilisa mantinham um caso amoroso de conhecimento público e teriam planejado a morte do agricultor, que era ex-companheiro dela.
Os advogados do casal argumentam que não existem provas suficientes para ligar Wendt e Marilisa ao crime. Os dois negam o assassinato.